sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

 Importância do contato médico paciente
Prezado paciente, você que está fazendo acompanhamento conosco, nos deu a honra de nos dedicarmos na atenção a sua saúde.
Gostaria de pontuar alguns conceitos importantes, baseadas em revisões sistemáticas e diretrizes atuais sobre o tratamento do excesso de peso:

1) Contato médico paciente
“A manutenção do peso perdido é facilitada pela provisão de contato prolongado entre profissional e paciente, bem como pelo uso de medicações para a perda de peso”.
“O tratamento comportamental combinado com contato pós-tratamento com o terapeuta favorece maior perda de peso a longo prazo do que apenas o tratamento comportamental após 18 meses, reforçando que a perda de peso é facilitada pela continuidade do contato paciente-terapeuta a longo prazo.”
“Os programas de terapia comportamental com contatos semanais e feedback individualizado pela internet propiciam perda de peso após seis meses do que aqueles que apenas oferecem links educacionais na web”.
RESUMINDO: não hesite em nos contactar sobre dúvidas, dificuldades ou mesmo recaídas, “furos” na dieta.

2) Obesidade – doença crônica
O entendimento sobre as causas e evolução da obesidade mudaram nos últimos anos. Entendemos se tratar de doença crônica e, como tal, precisa ser tratada sempre. Na doença crônica, suspendendo o tratamento, os sintomas retornam.

3) Controle das recaídas
“O paciente precisa ser preparado para lidar com as recaídas, com os “furos na dieta”, pois elas inexoravelmente vão ocorrer. O importante é recomeçar e não desistir nunca” “No manejo do estresse, por si só presente na maioria dos pacientes que lutam contra a obesidade, precisamos rever os progressos alcançados a cada consulta e parabenizar o paciente pelo sucesso (não criticar recaídas).”

Fontes Bibliográficas:
  • Barbosa, CL. Mastigação, Um poderoso aliado da Dietoterapia. Ottoni. Itu-SP, 2009.
  • Brito CLS, Bystronski DP, Mombach KD, Stenzel LM, Repetto G: Obesidade: Terapia Cognitivo-Comportamental. Projeto Diretrizes. Associação Médica            Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2005.        

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