terça-feira, 14 de novembro de 2017

Estudo francês evidência benefícios maiores com a Nutrição Parenteral x Enteral em pacientes Críticos 

Acabou de ser publicado no LANCET um grande estudo multicentrico, controlado, randomizado, realizado em 44 UTIs francesas que comparou o efeito da NP x NE em pacientes com choque séptico e sob ventilação mecânica, o NUTRIREA-2.
Ambos os grupos receberam uma oferta energética isocalórica de 20-25 kcal/kg/dia cerca de 24 h após a intubação. Foram arrolados no estudo 2.410 pacientes. 
Após 28 dias 35% dos pacientes com NE haviam morrido e 37% daqueles que receberam NP faleceram (p=0.33). A incidência de infecção adquirida na UTI não diferiu entre os 2 grupos (p=0.25). O grupo com NÉ apresentou maior incidência de vômitos (p<0.0001), diarréia (p=0.009), isquemia intestinal (p=0.007) e pseudo obstrução colônica aguda (p=0.04).
Os pesquisadores concluíram assim que em adultos criticamente doentes, com choque, a NÉ isocalórica não reduziu a MORTALIDADE ou o RISCO DE INFECÇÕES secundárias, mas associou-secos risco maior de complicações digestivas em comparação com a NP isocalórica precoce.

JeanDupont R, Hervé et al. Enteral versus parenteral early nutrition in ventilated adults with shock: a randomised, controlled, multicentre, open-label, parallel-group study (NUTRIREA-2). The Lancet  2017, Volume 0 , Issue 0.

sábado, 4 de novembro de 2017

A NUTRIÇÃO auxiliando os INTENSIVISTAS

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As Equipes Multiprofissinais de Terapia Nutricional (EMTN) precisam atentar-se para a deficiência de vitamina B1 nos pacientes críticos e alertar os plantonistas.
Afinal, as possibilidades de um paciente na UTI apresentar essa deficiência não pode ser desprezada.
Estudo publicado no Crit Care demonstrou que a falta de tiamina em pacientes críticos está associado com alta concentração de ácido láctico mesmo na ausência de disfunção hepática.

Donnino MW, Carney E, Cocchi MN, Barbash I, Chase M, Joyce N,
et al. Thiamine deficiency in critically ill patients with sepsis
Crit Care 2010;25:576-81.

domingo, 3 de setembro de 2017

Estudo demonstra importância da Vida Fraterna em comunidades religiosas



O campo de pesquisa na área da religião, espiritualidade e saúde está crescendo rapidamente e é provável que se mova da periferia para o centro da investigação científica.
Um grupo de pesquisadores dinamarqueses realizou um estudo com pessoas acima de 50 anos ou mais de 2004 a 2013 em dez países europeus.
Foram utilizadas regressões logísticas multivariadas para examinar todas as associações. Participar de um grupo religioso foi associado a uma menor probabilidade de GALI (índice de limitação de atividade global) (OR = 0,86, IC 95% 0,75, 0,98) e sintomas depressivos 0,80 (IC 95% 0,69, 0,93), enquanto que receber uma educação religiosa  esteve associado a menos auto avaliações  reduzidas de saúde (SSR) 0,81 (IC 95% 0,70, 0,93) bem como problemas de saúde a longo prazo 0,84 (IC 95% 0,74, 0,95). Quanto mais prática religiosa menores as probabilidades de limitações com atividades da vida diária 0,76 (IC 95% 0,58, 0,99) e sintomas depressivos 0,77 (IC 95% 0,64, 0,92) do que outros entrevistados, e em comparação com pessoas que apenas rezavam e não tinham envolvimento organizacional, apresentavam menor probabilidade de SSR 0,71 (IC 95% 0,52, 0,97) e sintomas depressivos 0,66 (IC 95% 0,50, 0,87). 
Por outro lado, as pessoas que apenas rezavam apresentaram maiores probabilidades de sintomas depressivos do que pessoas não religiosas 1,46 (IC 95% 1,15, 1,86). Essas descobertas sugerem dois tipos de religiosidade: 1. Religiosidade vibrante  (rezar, participar de uma organização religiosa e ser educado na religião), associada à boa saúde e 2. Religião das crises (rezar sem outras atividades religiosas), associada com pouca saúde já que ocorreria após uma doença ou tragédia pessoal. 
Ahrenfeldt LJ et al. Religiousness and health in Europe. 
Europ J Epidem 2017 DOI 10.1007/s10654-017-0296-1.  

sábado, 12 de agosto de 2017

Estudo comprova que tomar café diminui mortalidade

Um estudo realizado por 16 anos, em mais de 500 mil pessoas, em 10 países europeus, concluiu que a ingestão de café diminui a mortalidade em comparação aqueles indivíduos que não o fazem. Uma dieta saudável, harmônica precisa ser individualizada respeitando tolerâncias, metabolismo e hábitos culturais, porém precisa ser baseada no bom senso. Essa mania de proibir de tudo lenem sempre é o melhor caminho. 


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Nutrição Parenteral e o Risco de Infecção 
da corrente sanguínea
Metanálise de 2017 - JPEN

sexta-feira, 28 de julho de 2017

OBESIDADE - é preciso combater.

Artigo público no NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE neste mês de julho de 2017 avaliou 68,5 milhões de pessoas de 1990 a 2015 em 195 pacientes.

  •                                         4 milhoes de óbitos relacionados ao excesso de peso;
  • 70% destas mortes foram  relacionadas ao sistema cárdio-vascular;
  • a obesidade aumentou em um ritmo mais rápido do que as doenças crônicas relacionadas nas ultimas 3 décadas.
  • essa elevação ocorreu também em países menos desenvolvidos, o que indica que a o problema não é simplesmente uma função de renda ou riqueza;
  • os principais norteadores foram mudanças no ambiente alimentar e os sistemas alimentares;
  • aumentou expressivamente a venda e comércio de alimentos cada vez mais densos energeticamente;
  • a urbanização diminuiu oportunidade e espaços para a prática de exercícios físicos;
  • urge a necessidade de manter o foco contínuo na vigilância do IMC e identificar, implementar e avaliar intervenções baseadas em evidências para enfrentar esse problema.


The GBD 2015 Obesity Collaborators. 
Health Effects of Overweight and Obesity 
in 195 Countries over 25 Years. 
N Engl J Med 2017;6(1):13-27.


Adicção sexual e abuso de drogas.
Foi publicado em julho de 2017 um estudo realizado na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo e concluiu-se que o uso de mais de um tipo de droga está relacionado a um risco maior para adicção sexual (chamado satirismo no homem e ninfomania na mulher). O risco foi menor para alcoolismo isolado. Os profissionais que trabalham com este perfil de pacientes devem estar atento a esta correlação. 




Antonio N et al. Sexual addiction in drug addicts: 
The impact of drug of choice and poly-addiction.
Rev Assoc Med Bras 2017; 63(5):414-421.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Mal de Alzeheimer - dieta por sonda? E agora?





O que você precisa saber sobre Acupuntura

Fonte: Site do CMBA (Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura)

1. O que é acupuntura?

Originária da China, a acupuntura é um método terapêutico que se caracteriza pela inserção de agulhas na superfície corporal, para tratar doenças e promover a saúde. Ela é reconhecida como especialidade médica desde 1995, pelo Conselho Federal de Medicina.
Resultado de imagem para acupuntura médica

2. Como funciona?

Graças às pesquisas científicas realizadas nos últimos cinquenta anos, tanto na China como no Ocidente, os efeitos da Acupuntura vêm sendo desvendados. Seu mecanismo de ação tem sido demonstrado à luz da ciência atual, tendo bases fisiológicas. A inserção da agulha de Acupuntura estimula as terminações nervosas existentes na pele e nos tecidos subjacentes, principalmente os músculos. A “mensagem” gerada por esses estímulos segue pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central Medula e cérebro). Ai, deflagra a liberação de diversas substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores, desencadeando uma série de efeitos importantes, tais como, analgésico, anti-inflamatório e relaxante muscular, além da ação moduladora sobre as emoções, o sistema endócrino e imunológico e sobre várias outras funções orgânicas.

3. Quais são as indicações?

O campo de atuação da Acupuntura é amplo, devido à sua própria natureza e mecanismos de ação, pois ao estimular o sistema nervoso, regula e harmoniza o funcionamento do organismo como um todo. Tanto nas pesquisas clínicas como na prática diária, tem-se observado uma grande eficácia no tratamento de inúmeras doenças e disfunções orgânicas: neurológicas, psiquiátricas, ortopédicas, respiratórias, reumatológicas, digestivas, entre outras. Diante disso, a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) relacionou todas das doenças tratáveis pela Acupuntura. Inúmeros estudos científicos, realizados em todo o mundo, têm acrescido constantemente mais ítens a esta lista de indicações.

4 . Como é feito o atendimento?

O atendimento por um médico acupunturista vai muito além do que simplesmente “inserir agulhas no corpo do paciente”. Essa é apenas uma das etapas de uma série de procedimentos que obedece à mesma sequência de uma consulta médica de outra especialidade. Assim sendo, durante a anamnese, as história do paciente e suas queixas são ouvidas e anotadas. A seguir, é realizado um exame físico e, quando necessários, são solicitados e interpretados exames complementares. Isso permite ao médico a elaboração de um diagnóstico clínico. A partir deste diagnóstico é que o médico decide se a Acupuntura é indicada para aquela situação clínica e se há a necessidade de prescrever alguma medicação, bem como associar outra forma complementar de tratamento. Finalmente, o médico estabelece um prognóstico, informando ao paciente sobre as possibilidades de sucesso do tratamento empreendido e ,caso haja, de suas limitações. Eventualmente, se necessário, ele encaminha o paciente a um médico de outra especialidade, para uma avaliação ou mesmo, para dar continuidade ao tratamento.

5. Quais os profissionais habilitados para a sua prática?

As únicas profissões de saúde do país, que por lei, detêm o direito de diagnosticar doenças, realizar procedimentos invasivos, prescrever medicamentos, são os médicos, cirurgiões dentistas e médicos veterinários. O Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura defende que a prática da Acupuntura , no Brasil, seja realizada por estes profissionais, nos seus respectivos campos de atuação.

6. É preciso interromper outros tratamentos?

Não, pois na maioria das vezes, a associação da Acupuntura com outras formas de tratamento não apenas é possível, como é benéfica para o paciente. Porém, somente após a realização de uma consulta e a definição do diagnóstico é que o médico pode determinar qual o tratamento mais adequado para cada quadro clínico. Desse modo, podem ser associados à acupuntura, medicamentos, fisioterapia e outros métodos complementares de tratamento.

7. As agulhas podem transmitir doenças?

A normatização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que a Acupuntura seja realizada exclusivamente com material descartável. Porém, alguns profissionais sem formação adequada insistem na reutilização das agulhas. É importante saber que este procedimento pode acarretar inúmeras doenças. Dentre elas, hepatites, meningites, mastoidites, encefalites, etc. Portanto, cabe ressaltar que as agulhas nunca devem ser reaproveitadas, nem no mesmo paciente pois, uma vez guardadas podem ser contaminadas. ATENÇÃO, AGULHAS SÓ DESCARTÁVEIS!

8. Existe algum risco no tratamento?

Bem praticada, a Acupuntura é segura; no entanto, o risco mais prevalente, na verdade não se refere à própria Acupuntura, e sim à sua prática por profissionais sem a devida qualificação e que não tem conhecimento sobre a anatomia normal e suas variantes e sobre a elaboração de um diagnóstico e prognósticos. Como no caso, por exemplo, de um tratamento de Acupuntura, realizado por leigo, para quadro de dor abdominal, mas que na verdade é um apendicite. Além disso, o uso de um método invasivo, cirurgicamente perfurante, por indivíduos sem formação específica, têm resultado em ocorrências de negligência, imperícia e imprudência, além do crime de curandeirismo, relatadas em inúmeros casos, pela literatura médico-científica mundial, tais como: Infecções, transmissões de doenças, lesões e perfurações. E o que contribui para agravar mais ainda estas possíveis ocorrências é o fato de que, tendo sido provocado por indivíduo leigo, muito dificilmente este terá discernimento para perceber que provocou um efeito adverso; e muito menos condições de corrigir o dano causado. Com isso, o paciente lesado poderá ter uma demora muito grande para ser diagnosticado devidamente e adequadamente socorrido, podendo por esta última razão resultar, inclusive, em óbito.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Trabalhar em equipe - só quem tem times como estes sabe a alegria que é aprendermos juntos: Equipes Multiprofissionais de Terapia Nutricional (EMTN).



Em 2014 publicamos um pequeno artigo no Boletim Brasileiro de Nutrologia, intitulado "Perdendo o Medo da Dieta Parenteral",  onde intuitivamente destacávamos uma tendência pró nutrição parenteral na literatura recente. Acabava, na época, de ser publicado o famoso estudo suíço do grupo da Dra Claudia P. Heidegger. Alguns anos se passaram e vieram o estudo CALORIES e o EPaNIC. Estes 3 estudos balizaram nossa Qualificacso de MESTRADO no início do ano passado na FAMERP. Para nossa alegria, recentemente o prof Paul Wischermeyr da Duke University/ASPEN postou exatamente sobre estes 3 estudos, recordando-nos de que a segurança no uso da nutrição parenteral é muito maior do que se imaginava.


https://youtu.be/Sa-5u5DZ2yg

Partilhando com os amigos a alegria do aceite para apresentação e publicação de nossa pesquisa, Dissertacao de Mestrado, na área de Nutrição Parenteral em pacientes críticos pela FAMERP-SP no Congresso Internacional da ASPEN (Associação Norte-americana de Nutrição Parenteral e Enteral) 2017 em Orlando, Florida. 


Abaixo, a honra da presença no stand de nosso trabalho do Prof Daren Heyland (ASPEN/CRITICAL CARE/Canada) expoente internacional na área. 



A NUTRIÇÃO PARENTERAL pode ser útil em pacientes oncológicos?


Neste post queremos discutir a importância da alimentação oral nos pacientes internados.
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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Risco com Nutrição Parenteral: fato ou mito?
A Sociedade Europeia de Terapia Intensiva (ESICM) acaba de publicar um Guideline sobre a Nutrição Enteral precoce em pacientes críticos. A Campanha Internacional de Prevenção à Sepse (Surviving Sepsis Guidelines) pela segunda edição consecutiva (2016) demonstrou precaução com a Nutrição Parenteral (NP) nos casos de sepse. 

A ESICM também defende a Nutrição enteral precoce em pacientes críticos, porém não se detectou nas metanálises estudadas evidência de superioridade da NP ou a Nutrição enteral tardia sobre a Nutricao Enteral Precoce (NEP). 

Além disso, chama a atenção que o presente Guideline possui fracas recomendações devido ao baixo grau de evidência dos estudos, sendo que muitas delas se baseiam apenas na experiência de experts. Observe-se que em uma das metanalises estudadas [ensaios clínicos randomizados (ECR) com 2686 pacientes] a NEP não reduziu a mortalidade em comparação com a NP precoce (RR 0,95; IC 95% 0,76-1,19; P = 0,64). 
Para a infecção, incluiu-se sete ECR (2729 doentes) e a NEP reduziu o risco de infecções em relação à NP precoce (RR 0,55; IC 95% 0,35-0,86; P = 0,009) com baixo nível de evidência.
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Esperando o Clinical Nutrition em Orlando daqui 1 sem. No prelo, artigo do grupo Europeu pró Nutrição Parenteral (NP): a suplementação precoce com NP entre o quarto e oitavo dia de UTI quando a nutrição enteral fica abaixo de 60% da meta diminui taxa de infecção e traz menor custo com a internação.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mas o que é mesmo uma Dieta Saudável?
Dieta Saudável é aquela que nos faz sentir bem, aquela que nos alimenta e que promove saúde.

Contudo, precisamos lembrar que os instintos alimentares estão entorpecidos em muitas pessoas. Isso faz com que se procure alimentos excessivamente doces, salgados e condimentados. Para se manter ativos e teoricamente “bem” as pessoas abusam desses alimentos que sabemos não são ideais. 

É preciso, portanto, educar para uma dieta prudente que tenha um pouco de tudo, mas sem exageros. E que respeite as tolerâncias individuais já que “nem tudo convém a todos e nem todos se comprazem com tudo”.


Finalmente, após abordamos a qualidade e a adequada quantidade a ser ingerida, precisamos nos lembrar do “como comer”. Afinal, precisamos pensar na construção de uma relação positiva para com o alimento, comendo com prazer, com alegria, sem pressa, sem culpa, mastigando bem, saboreando cada bocado, de forma que a saciedade chega mais cedo e podemos comer aquilo que realmente nos sustentará. 

Fonte Bibliográfica: Barbosa, CL: Mastigação, um poderoso aliado da Dietoterapia. 1ª ed. Itu-SP: Ottoni, 2009.

Comendo Certo e Errado:





ARTIGO DE REVISÃO
ACUPUNTURA MÉDICA – MECANISMOS DE AÇÃO E EFICÁCIA
_______________________________________________________
Claudio de Lima Barbosa1
 1 Especialista em Nutrologia e Acupuntura pela AMB (Associação Médica Brasileira) e CFM (Conselho Federal de Medicina).

I) Introdução:
Marcos Históricos da Acupuntura Médica no Brasil
A Acupuntura foi considerada Ato Médico em 1992, e se tornou Especialidade Médica em 11 de agosto de 1995. Para tanto, o Conselho Federal de Medicina – CFM solicitou comprovações científicas dos mecanismos de ação da Acupuntura, além de evidências da eficácia clínica de seus procedimentos, quesitos amplamente fornecidos pelas entidades representativas à época. A vasta literatura mundial sobre o assunto foi atestada pelo CFM, tendo sido cumpridos todos os itens exigidos de forma clara para que fossem alcançados os objetivos.
Em 1998 a Associação Médica Brasileira – AMB incluiu a Acupuntura dentre as demais especialidades médicas de seu quadro. Naquela ocasião foram fundadas federadas e representações na maioria dos estados da União e iniciados cursos de especialização em Acupuntura para médicos e Residência Médica de norte a sul do país.
Em 1999 foi realizado o primeiro TEAc (Prova de Título de Especialista em Acupuntura) encomendada ao Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura – CMBA pela AMB, hoje em sua 10º Edição. O CMBA conta atualmente com cerca de 8.000 médicos associados, sendo mais de 2.500 titulados.
O autor deste artigo fez parte da primeira turma de médicos aprovados na prova de Título de Especialista em Acupuntura pela AMB/CFM realizada em Sao Paulo-SP em 1.999.




A equipe coordenada por especialistas da neurofisiologia, da medicina do sono, e do Setor de Medicina Chinesa e Acupuntura da Unifesp (Universid. Fed. de São Paulo) decidiu verificar se dez aplicações de acupuntura ao longo de três meses produziriam algum benefício real em humanos com apnéia do sono. Constatou-se melhora real entre aqueles tratados com aplicações de agulha nos pontos corretos: metade deixou de apresentar interrupções na respiração, enquanto houve uma redução de 80% nos episódios da outra metade.
Sleep medicine 2007; 8(1):43-50 in: A química da acupuntura. Edição Impressa 113 - Julho 2005. Disponível em: http://revistapesquisa2.fapesp.br/?art=2867&bd=1&pg=2&lg=. Acessado em 21/01/2013 às 23:49h.

Em outro experimento, o grupo da Unifesp comparou, em ratos, os efeitos da acupuntura no combate à úlcera gástrica usando outra técnica da medicina oriental chamada moxabustão. O moxabustão atua sobre as fibras nervosas que conduzem os estímulos de forma mais lenta, enquanto as agulhas agem sobre as fibras de condução rápida. Os dados indicam que ambas as técnicas auxiliam o combate à úlcera gástrica. Antes das aplicações de acupuntura ou de moxabustão, os pesquisadores deram aos animais uma dose de indometacina, um antiinflamatório que induz à formação de lesões no estômago. O número de lesões no estômago foi quatro vezes menor que o apresentado pelos ratos que não receberam tratamento e fizeram parte do grupo de controle. Nos ratos que passaram por aplicações em pontos fictícios, o número de lesões foi metade do apresentado pelo grupo de controle.                                                                                                                                                                                     Digestive diseases and sciences 2005;50(2):366-74.
Um trabalho posterior procurou, então, entender por que a moxa reduz o surgimento de lesões quando usada na temperatura correta (60°C). A resposta surgiu quando se verificou que, em ratos, a moxa acelera os movimentos do estômago. O aumento no ritmo desses movimentos expulsa a indometacina mais rapidamente e evita as lesões. Nesse mesmo estudo observou-se que a aplicação de agulhas nas patas dos animais produzia efeito semelhante ao da moxa.                                                                                                                      Physiology & Behavior 2004;82(5):855-61.
Recentes estudos e revisões sistemáticas mostraram claramente que a acupuntura é mais benéfica do que os tratamentos convencionais para muitas condições álgicas e as evidências científicas tem alargado o nosso conhecimento dos mecanismos da acupuntura em um grande números de condições patológicas.
Medical Acupuncture. March 2012; 24(1):10-14.
III) Eficácia
1) Dor Crônica e no ombro - Uma reanálise de estudos randomizados por métodos de estatística mais apropriados como a covariância (Método ANOVA) permitiu perceber resultados positivos para a acupuntura em relação ao placebo diferentemente do que foi anteriormente relatado. A reanálise de um estudo de acupuntura versus placebo para dor no ombro reforçou a evidência da eficácia da acupuntura. A reanálise de quatro ensaios que compararam a acupuntura x acupuntura placebo e massagem para dor cervical reverteu os resultados do documento original: a acupuntura é eficaz e sua eficácia não poderia ser atribuída a um efeito placebo.                           
The Clinical Journal of Pain. 2004;20(5):319-23.

Uma revisão de 31 estudos, envolvendo cerca de 4.000 pacientes com dor de cabeça crônica mostrou que o tratamento com acupuntura traz melhores resultados do que medicamentos na redução da intensidade e da freqüência das crises.                                                                                                                       Anesthesia & Analgesia 2008;107(6): 2038-2047.

A Acupuntura é vantajosa principalmente porque há um uso abusivo de analgésicos, segundo Elder Machado Sarmento, responsável pelo departamento científico de cefaléia da Academia Brasil. de Neurologia e vice-presidente da Assoc. Latino-Americana de Cefaléia. "Além de efeitos como agredir a mucosa gástrica, por exemplo, o abuso de analgésicos acaba piorando o quadro da dor."
Para Carlos Eduardo Altieri, neurologista do Núcleo de Tratamento da Dor do Hosp. Sírio-Libanês, em São Paulo, já está bem comprovada a eficácia da técnica para tratamento de dor de cabeça crônica que tenha um componente muscular importante, causado pela sobrecarga em determinados grupos musculares, como nos do pescoço ou dos ombros. "Nesses casos, que são muito freqüentes, usar a acupuntura como adjuvante traz resultados muito melhores. Há diferentes tipos de cefaléia, e não é em todos que acupuntura apresenta a mesma eficácia. Na enxaqueca pura, sem gatilho muscular, o paciente responde menos, ou responde mal de fato, à acupuntura."

A Diretriz AMB/CFM para “Cefaleias em Adultos na Atenção Primária à Saúde: Diagnóstico e Tratamento”, publicada em 2008 pela Socied. Brasil. de Medic. da Família e Comunidade, Assoc. Brasil. de Medic. Física e Reabilitação e pela Academia Brasil. de Neurologia atesta que a acupuntura pode ser usada como abordagem para a profilaxia da enxaqueca para pacientes que aceitam esta opção terapêutica, havendo um conjunto de evidências de que há melhora na frequência e na intensidade das crises (Nível de Evidência A).                  
Pinto MEB et al. Diretriz AMB/CFM 2009; 6:1-14.

2) Dor Lombar Baixa – A Diretriz AMB/CFM “Tratamento da Dor Regional por Acupuntura: Lombalgia e Cervicalgia” foi publicada em 2009 pelo Colégio Brasil. de Acupuntura: Em revisão sistemática, com total de 2861 pacientes adultos, com idade superior a 18 anos, com dor lombar baixa aguda ou crônica, avaliou-se o impacto na intensidade da dor, melhora dos sintomas, função e retorno ao trabalho. Para dor lombar baixa crônica, a acupuntura resultou em alívio significativamente maior da dor, e maiores índices de melhora funcional, comparando com nenhum tratamento, em prazo curto. Comparando com acupuntura falsa ou placebo, a redução da dor foi significativa no mesmo prazo de seguimento, mas não foi diferente quanto ao aspecto funcional. Os efeitos não se mantiveram no prazo longo. Também foram obtidas evidências de que acupuntura associada com outros tratamentos promove aumento adicional da redução da dor e da melhora funcional. Os efeitos da acupuntura isoladamente na redução da dor, com relação ao placebo e com relação a nenhum tratamento foram: acupuntura 32%, placebo 23%, nenhum tratamento 6% (A). Em outra revisão incluindo pacientes com qualquer tipo de dor lombar baixa, o uso de acupuntura com agulhas foi avaliado quanto ao alívio da dor em prazo curto (<6 semanas) e em prazo longo (>6 semanas), demonstrando que a acupuntura foi significativamente mais eficaz para reduzir a dor lombar baixa crônica do que nenhum tratamento ou tratamento falso/placebo no prazo curto (até seis semanas) (A). Em 241 pacientes com idades entre 18 e 65 anos, com dor lombar baixa inespecífica de 4 a 52 semanas de duração, comparou-se a acupuntura ao tratamento convencional (combinação de fisioterapia, medicação e exercícios), e aos 12 e aos 24 meses houve melhora clínica significativa no grupo de acupuntura. Não relataram melhora na função ou incapacidade, mas mostraram que o uso da acupuntura é custo-eficiente para a redução da dor num período de 24 meses (A). Recomendação: Há evidência consistente da eficácia da acupuntura para dor lombar crônica em prazo curto (até três meses depois do tratamento), e de que os efeitos benéficos se mantêm por prazo maior do que um ano. Ficou também definido que o efeito da acupuntura é maior em associação com outros tratamentos, e as evidências sugerem superioridade do método com relação aos tratamentos usuais. Também há evidência de que a acupuntura proporciona grandes chances de melhorar a condição funcional. Os custos relacionados com a inclusão do método são vantajosos. A Diretriz recomenda ainda que o uso da acupuntura demonstrou-se eficaz no tratamento da cervicalgia crônica: melhora a cervicalgia crônica, e os benefícios se mantêm por pelo menos até seis meses.
Carneiro NM. Diretriz AMB/CFM 2009; 6:4-6.

A Diretriz AMB/ANS “Gestação e Analgesia” publicada pela Feder. Brasil. das Assoc de Ginecologia e Obstetrícia em 2011 enfatiza que “estudos clínicos demonstram que a acupuntura é modalidade efetiva de tratamento em diversas condições de dor, incluindo algias lombares e pélvicas, muito frequentes no período gestacional. O alívio da dor acontece pela liberação de substâncias analgésicas e anti-inflamatórias causadas pela inserção das agulhas na pele. Para otimizar o processo de analgesia, pode-se utilizar estímulos elétricos que proporcionam resultados mais rápidos no alívio da dor (Nível de Evidência A e B). Avaliando-se gestantes por intermédio de escala visual analógica (VAS) para dor, submetidas a acupuntura e fisioterapia, com o objetivo primário de diminuição de dores lombares e pélvica, observa-se que efeitos benéficos proporcionados pela acupuntura são significativamente superiores quando comparados à fisioterapia (média de valores da VAS são menores após acupuntura tanto na parte da manhã, quanto no período noturno, declinando de 3,4 para 0,9 com p<0,01 e 7,4 para 1,7 com p<0,01, respectivamente) (B). Além disso, a acupuntura tem-se demonstrado também um eficiente mecanismo de controle da dor durante o trabalho de parto (A). Avaliando-se parturientes submetidas à acupuntura durante o trabalho de parto, observa-se redução significativa na necessidade de analgesia, quando comparadas àquelas submetidas apenas a analgesia epidural (12% versus 22% ,respectivamente, com RR=0,52 e IC95%: 0,30 a 0,92) (B)”.                                      
Figueiró-Filho EA et al. Gestação e Analgesia. Diretriz AMB/ANS 2011; 7:12.

3) Cervicalgia – A Diretriz AMB/CFM “Cervicalgia: Tratamento na Atenção Primária à Saúde” de 2009 defende que o uso de acupuntura tem se mostrado efetivo em situações de cervicalgia crônica (A) (D); estudo randomizado demonstra que em 1 ano (redução de 36% em relação ao controle – p< 0,02) e 3 anos (redução de 33% em relação ao controle – p< 0,04) de seguimento há diferença significativa nos pacientes tratados com acupuntura (A). Nessa diretriz há o relato de que Fisioterapia, mobilização, analgesia com ultrassom, TENS (transcutaneous electrical nervo stimulation – estimulação elétrica do nervo por meio da pele), corrente interferencial, massagens e manipulação têm evidência muito fraca de melhora (A) (B). Tratamentos de fisioterapia, com manipulação, massagens e analgesia prolongada (por meses ou anos) são apenas discretamente superiores que procedimentos curtos (até 10 sessões) (A). A Diretriz recomenda que, no primeiro atendimento, sem história de trauma, sem lesão neurológica ao exame clínico deve-se prescrever analgésico, ou anti-inflamatório não-hormonal e relaxante muscular. Não solicitar exames, orientar retorno para 7 a 10 dias. Ao retorno, se sintomas persistirem, solicitar radiografia simples e manter esquema analgésico. Se radiografia normal e sintomas persistirem, encaminhar para fisioterapia e ou acupuntura.               
Wagner H et al. Diretriz AMB/CFM 2009; 12:1-7.
4) Neuropatia Diabética – A Diretriz AMB/CFM, de autoria das Socied. Brasil. de Endocrinologia e Metabologia, de Cirurgia da Mão, de Reumatologia e de Acupuntura, publicada em 2005 preconiza que nesta patologia a Acupuntura é “outro tratamento seguro que parece ser eficaz. Um ensaio clínico não controlado mostrou que a acupuntura aliviou significativamente os sintomas em 77% dos casos e reduziu ou eliminou doses usuais dos medicamentos analgésicos em 67% deles, após 18-52 semanas de seguimento” (B).
Moreira RO, Leite NM, Cavalcanti F, Oliveira FJD. Diabetes Mellitus: Neuropatia. Diretriz AMB/CFM 2005; 2:5-67. Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/09-Diabetesm.pdf. Acessado em 26/02/2013 às 22:06h.

5) Fibromialgia - A Diretriz AMB/CFM “Fibromialgia” publicado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia relata que estudos mais recentes demonstram que um grupo de pacientes pode melhorar da dor com a eletroacupuntura. Portanto, para algumas situações, a acupuntura pode ser um tratamento alternativo e aceitável (C), demonstrando melhora importante dos sintomas.                                                                                   Provenza JR et al. Diretriz AMB/CFM 2004.

6) Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) - Metaanálise publicada em 2009 demonstrou que a Acupuntura é uma terapêutica eficaz para a SFC, já que foi superior ao grupo-controle (P<0,01).                  
Zhen Ci Yan Jiu. 2009;34(6):421-8.

7) Osteortrite articular - Revisão sistemática publicada na Cochrane em 2010 mostrou que os ensaios controlados de Acupuntura para osteoartrite articular sugerem benefícios estatisticamente significativos e clinicamente relevantes, muito maior do que pode ser devido ao efeito placebo.                                
Cochrane Database Syst Rev. 2010 20;(1):CD001977.

8) Osteoartrose de joelho -  revisão sistemática de estudos randomizados e controlados, publicada em 2012, mostrou que a Acupuntura oferece alívio significativamente maior da dor da osteoartrose do joelho e uma grande melhoria na função quando comparada a tratamento convencional ou a Sham acupuntura (pontos agulhados aleatoriamente).                                                                                                                                                                                                                                                                   Saudi Med J. 2012;33(5):526-32.
9) Insônia - Revisão sistemática concluiu que a Acupuntura auricular parece produzir melhores taxas de recuperação e de melhoria da insônia do que o controle, indicando, contudo a necessidade de mais estudos para se avaliar seu efeito a longo.                                                                                                   
Journal of Altern and Complem Medic 2007;13(6):669-676.
10) Dismenorréia - Revisão sistemática da Cochrane publicada em 2011 mostrou resultados favoráveis do uso da Acupuntura na dor menstrual mostrando uma melhora no alívio da dor com a acupuntura em relação ao placebo (OR 9.5, 95% CI 21.17 to 51.8), NSAIDs (SMD -0.70, 95% CI -1.08 to -0.32). Em 2 trials a acupuntura reduziu os sintomas pré-menstruais (por exemplo náusea e dor lombar) comparado com medicação (OR 3.25, 95% CI 1.53 to 6.86).
Cochrane Database Syst Rev. 2011;19(1):CD007854.
 11) Constipação - Metaanálise de 2012 concluiu que a Acupuntura é eficaz para tratar a constipação, tendo certa vantagem quando comparada com o tratamento medicamentoso de rotina.                     
Zhongguo Zhen Jiu. 2012;32(1):92-6.

12) Cessação do fumo - Metaanálise publicada em 2012: acupuntura pode ajudar na interrupção do hábito de fumar.                                           
      Am J Med. 2012;125(6):576-84.
13) Disfunção da ATM - Metaanálise e Revisão Sistemática de estudos randomizados e controlados: acupuntura é um tratamento coadjuvante razoável para pacientes com disfunção da ATM por produzir efeito analgésico de curta duração.                                                                                                                                                                                                                              Clinical Journal of Pain. 2010;26(6):541-550.
14) Dores agudas severas por HZ - Estudo controlado e randomizado demonstrou evidências do papel relevante da acupuntura no tratamento das dores agudas herpéticas.                                 
BMC Complem and Altern Medic. 2011;11:46.
15) Depressão Pós-Parto  - Acupuntura de curta duração (8 semanas, 12 sessões) é melhor que Sham ou massagem terapêutica em mulheres portadoras de depressão pós-parto, levando à diminuição da gravidade dos sintomas e com número necessário para tratar (NNT) = 4,0 com IC 95%2,2-19,8 (A). Recomendação: Entre os tratamentos não-farmacológicos para mulheres com depressão pós-parto há benefício na utilização da acupuntura de curta duração (8 semanas, 12 sessões), que leva à redução da gravidade dos sintomas e beneficia uma em cada 4 puérperas tratadas (A).
Hetem LA et al. Depressão Unipolar: Tratamento Não-Farmacológico. Diretriz AMB/CFM 2011; 10:15-16.                                Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/diretrizes11/depressao_unipolar.pdf
COMENDO COM PRAZER
Dr. Claudio Barbosa
CRM 27.104
Médico Nutrólogo do Santa Genoveva
Complexo Hospitalar-Uberlândia (MG)
Mestrado pela Fac de Medicina de São Jose do Rio Preto-SP

O Problema: a obesidade aumenta vertiginosamente na população, em decorrência de um estilo de vida “obesogênico”. Obesogênico porque hoje se come em qualquer ocasião, porções cada vez mais calóricas, e a correria tira o tempo para os exercícios. Atualmente, se come mesmo em ocasiões onde a tristeza inibiria naturalmente a fome, como em velórios! A economia moderna tem na gastronomia um dos seus pilares, e o apelo para seu consumo é forte na população.

A mastigação: preocupados com suas obrigações, contas a pagar e afazeres, as pessoas se lembram de tudo, menos de comer com prazer, calma, moderação e alegria. Isso seria possível se nos preparássemos para tanto, isto é, se houvesse a clara determinação do paciente em treinar este ato de comer mais tranquilamente. E preciso treinar repetitidamente, até que este ato se torne automático, involuntário e seja incorporado como hábito. Assim, comerá mais lentamente e, consequentemente, comerá menos sem se dar conta e sem que isso se pareça um sacrifício enorme. Está comprovado que mastigar lentamente e demorar um pouco mais o tempo da refeição produz saciedade precoce – diminui a fome.


O dilema medicamentoso: existem diretrizes claras sobre como deve ser tratada a obesidade. Os resultados mais promissores são aqueles em que se associam a dieta, os exercícios físicos, a medicação e o tratamento cognitivo-comportamental. Observe que é o conjunto das coisas que garante o sucesso. Por isso, dizemos que, muitas vezes, não basta a academia, o prato de comida ou mesmo o remédio isoladamente para se obter sucesso nessa doença crônica, devastadora e de difícil controle que é a obesidade.
Faz-se necessário, cada vez mais, a mudança no estilo de vida como algo imprescindível nessa guerra contra a obesidade. Disso se trata a abordagem cognitivo-comportamental que pode ser feita pelo médico nutrólogo, pelo nutricionista, psicólogo e educador físico. A Mastigação insere-se neste contexto.

Fonte Bibliográfica: Barbosa, CL: Mastigação, um poderoso aliado da Dietoterapia. 1ª ed. Itu-SP: Ottoni, 2009.