O fator Hereditário na Obesidade
É fato que o excesso de gordura corporal, a OBESIDADE, é o grande desafio das doenças crônico não transmissíveis do século XXI.
Estudos recentes têm procurado entender o peso da herança genética no desenvolvimento desta tão desafiadora doença.
A prevalência da obesidade
aumentou dramaticamente nos últimos 30 anos e não pode ser explicada apenas
pela genética, dieta e exercício.
Uma variedade de exposições precoces no útero materno por tóxicos ambientais pode
alterar os resultados metabólicos através da reprogramação epigenética do
desenvolvimento.
A herança transgeracional epigenética da obesidade foi
observada após a exposição ancestral a uma dieta rica em gorduras, desnutrição
e a vários tóxicos ambientais.
Este fenômeno foi observado em
uma variedade de organismos, incluindo plantas e animais com pesticidas (metoxicloro), com o BPA (bisfenol-A) e fitalatos presentes nos plásticos, metais
pesados como o mercúrio, etc.
Epimutação de espermatozóides específicas da obesidade foram identificadas
na 3ª geração (F3) de animais expostos a substâncias tóxicas
ambientais.
Numerosos genes modificados por metilação do DNA em uma variedade
de fenótipos e exposições ancestrais foram encontrados como potenciais
moduladores do metabolismo e da função dos adipócitos (células adiposas).
FONTE:
2020;31(7):478-494.
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