quinta-feira, 12 de abril de 2018

Vitamina D auxiliando no emagrecimento




A suplementação com vitamina D, combinada com um programa de perda de peso, melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis ​​com obesidade e pode representar uma abordagem personalizada para pacientes resistentes à insulina com obesidade. Isso foi demonstrado em um estudo publicado na prestigiosa revista Obesity, realizado na Itália com 88 voluntários.
Obesity 2018;26:651-657.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Novos estudos demonstram os benefícios do Jejum

As sirtuínas, enzimas com atividade  desacetilante, podem ser alvos centrais de novas estratégias preventivas e terapêuticas para freiar o envelhecimento. Provas científicas estão se acumulando em modelos experimentais, mas, em menor escala, também em humanos, de que a antiga prática de restrição calórica (Jejum) pode se mostrar um meio eficaz de prevenir várias doenças degenerativas e adiar os sinais prejudiciais do envelhecimento.
As SIRTUÍNAS atuam mediando os efeitos benéficos da restrição calórica no músculo esquelético e cardíaco, uma vez que esses tecidos são bastante danificados por doenças e pelo envelhecimento. 
A identificação de ativadores das SIRTUÍNAS que imitam a restrição calórica poderia fornecer tais benefícios sem a inconveniência deste estilo alimentar de privação.
Int. J. Mol. Sci. 2018, 19, 928 


O Jejum modula a atividade das SIRTUÍNAS em diferentes compartimentos celulares: 
citoplasma, mitocôndrias e núcleo.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Suplementação em atletas-atenção à fisiologia

DICAS: 
1. Ingerir proteínas 1 a 3 horas antes de dormir compensa os declínios da síntese proteica que ocorrem durante o jejum noturno.
2. Ingerir nas 3 refeições principais de 1,6 a 2,2 g/kg/dia de proteína a fim de maximizar a síntese proteica com os exercícios de resistência e força.
3. Ingerir cerca de 0,53 g/kg de proteína se ocorrerem 3 refeições ou 0,4 g/kg no caso de 4 refeições/dia.

Stokes T et al.  Recent Perspectives Regarding the Role of Protein Dietary for the Promotion of Muscle Hypertrophy with Resistance Exercise Training.  Nutrients 2018;   10,180.





segunda-feira, 2 de abril de 2018

Nem tudo que reluz é ouro



Pesquisadores e cientistas costumam ser relutantes com informações veiculadas em redes sociais inclusive porque grande parte não foram verificadas ou confirmadas por fontes primárias. Não é chatice. A verdade é algo muito sério, seja em qualquer campo do conhecimento humano.
Foi publicado um estudo interessante na Revista Science neste mês de abril de 2018 que confirmou esse risco: muito do que se compartilha nas redes sociais pode não ser o que parece.
Avaliou-se 126.000 postagens no Twitter de 2006 a 2017 de 3 milhões de pessoas que as retuitaram por mais de 4,5 milhões de vezes. As notícias foram classificadas como verdadeiras ou falsas através da auditoria de 6 organizações independentes especializadas nesta área e que apresentaram resultados semelhantes, concordantes em 95 a 98%.  As falsas notícias, os boatos, difundiram-se significativamente mais, mais depressa e mais profundamente do que as verdadeiras em todas as categorias de informação: política, saúde, ciência, terrorismo, etc. As notícias falsas foram mais inovadoras do que as noticias verdadeiras, o que sugere que as pessoas são muito propensas a compartilhar novidades. As histórias falsas inspiraram medo, nojo e surpresa e os fatos verdadeiros inspiraram antecipação, tristeza, alegria e confiança. Ao contrário do que se pensa, os robôs aceleram a propagação na mesma proporção de falsas como de notícias verdadeiras, sugerindo que as notícias falsas se espalham mais do que as notícias verdadeiras porque as pessoas, não os robôs, têm maior propensão de disseminá-las!