quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Novos medicamentos promissores anti-Obesidade

 Alcançar uma perda de peso bem-sucedida a longo prazo com modificação de estilo de vida em pessoas com obesidade é difícil e ressalta a necessidade de uma farmacoterapia eficaz. 


Desde 1947, um total de 18 medicamentos foram aprovados pelo FDA americano para o tratamento da obesidade; no entanto, apenas 5 permanecem disponíveis para uso a longo prazo nos EUA.

 

A Semaglutida, um receptor de peptídeo-1 (GLP-1) aprovado em 2021, demonstrou perda de peso muito maior do que as medicações anteriores, o que estimulou o desenvolvimento de poli-agonistas que combinam agonismo do receptor GLP-1 com polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e agonismo do receptor do glucagon.

 

O potencial dessa abordagem foi recentemente demonstrado pela perda de peso extraordinária alcançada pelo Tirzepatida, um receptor GLP-1/GIP agonista duplo. A eficácia terapêutica dos poli-agonistas provavelmente mudará o paradigma do tratamento para a obesidade. 


Figura acima: Efeito de medicamentos para obesidade sobre o peso corporal em pessoas com obesidade sem diabetes. Os dados são expressos como estimativas médias de pontos de perda de peso subtraídos de ensaios randomizados controlados por placebo, utilizando-se a intenção de tratar.

No entanto, o uso de medicamentos para obesidade, como para outras desordens crônicas, provavelmente exigirá tratamento ao longo da vida, o que torna importante analisar a eficácia a longo prazo, a segurança e as implicações econômicas dessa farmacoterapia crônica.

Fonte: Glucagon-like peptide-1, glucose-dependent insulinotropicpolypeptide, 

and glucagon receptor poly-agonists: a new erain obesity pharmacotherapy. 

Obesity 2022;30:1718–1721.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Para comer MAIS, temos que GASTAR mais

Para comer MAIS, temos que GASTAR mais

O gráfico abaixo mostra que indivíduos que têm um gasto metabólico maior as custas de maior montante de MASSA MAGRA, têm por isso mesmo mais apetite. Infelizmente, que tem um gasto metabólico diminuído, poderá engordar se ingerir proporcionalmente mais alimentos. 


Fonte: Biological Control of Appetite: A Daunting Complexity. 

Obesity 2017;25 Supplement 1(3): S8-16